
Pesquisadores noruegueses estabeleceram relação entre prática de exercícios físicos e risco futuro de desenvolver fibromialgia
Pescoço, ombros, costas, quadris, braços e pernas. Tudo doi. Se o incômodo durar mais de três meses, é possível que seja fibromialgia, dolorosa crônica que afeta acima de tudo as mulheres. O reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo) acrescenta que “os sintomas geralmente associados à doença incluem também fadiga inexplicável, distúrbios do sono, cefaléia, dificuldade cognitiva e distúrbios de humor”. O médico ainda afirma que a prevalência da fibromialgia aumenta com a idade.
Embora as causas da doença ainda não sejam completamente compreendidas, muitos estudiosos sugerem que deficiências no sistema neurológico contribuam para seu desenvolvimento, alterando a percepção e a inibição da dor. “Com frequência, o aparecimento da fibromialgia tem sido associada a eventos estressantes ou traumáticos, como acidentes automobilísticos e lesões por esforços repetitivos. Há também os que defendem a participação de genes específicos no surgimento da doença, provocando reação a estímulos que outros não considerariam dolorosos”, diz Lanzotti.
Pesquisa estuda fatores comuns
Recentemente, pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia concluíram um trabalho, estabelecendo relação entre a prática de exercício físico e o risco futuro de desenvolver a fibromialgia. Durante 11 anos 15.990 mulheres foram acompanhadas pelos pesquisadores. As que relataram se exercitar quatro vezes por semana apresentaram um risco 29% menor de desenvolver fibromialgia em comparação com as mulheres inativas. “O estudo revelou ainda que um IMC alto é um fator de risco forte para o desenvolvimento futuro da doença”, explica o reumatologista.
“Diante destas informações, o exercício regular, além de melhorar o condicionamento físico do paciente e possibilitar emagrecimento saudável, pode servir também como ‘amortecedor’ contra a perpetuação dos sintomas músculo-esqueléticos que, eventualmente, conduzem ao desenvolvimento de fibromialgia”, observa o reumatologista.
Técnicas naturais de tratamento
Entre as técnicas alternativas modernas para tratar fibromialgia encontram-se massagem, acupuntura, hipnose e biofeedback. Todas estas técnicas devem ser aplicadas somente por profissionais habilitados.
Segundo a Dra. Kathy Gruver, doutora em naturopatia tradicional em Santa Barbara, Califórnia, a massagem mais efetiva é a de efeito profundo sobre os tecidos, porém como a dor intensa impede esse tipo de massagem, ela recomenda aplicação de massagem mais leve, que ainda assim tem efeito relaxante e redutor das dores do paciente.
Fonte: Vida integral
Foto: DR
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